Mobilidade Urbana Sustentável para Cidades Inteligentes
DOI:
https://doi.org/10.52076/eacad-v3i1.80Palavras-chave:
Políticas públicas; Mobilidade urbana; Cidades; Desenvolvimento urbano sustentável.Resumo
Os modais de transportes de alta qualidade são eficazes, agregando dinamismo na economia em cidades inteligentes e sustentáveis, contribuindo para transformações na estrutura econômica produtiva. Portanto, existe consenso sobre a impossibilidade de que uma sociedade consiga atingir grandes níveis de desenvolvimento econômico sem adoção de um sistema de transporte eficiente, uma vez que a evolução da economia traz consigo a necessidade de que a infraestrutura seja ampliada, especialmente a que se refere à mobilidade urbana. Se o Código de Trânsito Brasileiro (Lei Nacional 9.503/1997) contém disposições normativas importantes e que devem ser levadas em consideração na elaboração da política de mobilidade urbana, fica evidente que este é um ponto de desenvolvimento socioeconômico sustentável. Em 3 de janeiro de 2012 foi editada a Lei de Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/2012), que observou que os Planos Locais de Mobilidade Urbana devem compor a economia do desenvolvimento comportamental, precisando por sua vez está calcado em planejamentos sólidos, que visem melhorar constantemente às condições de mobilidade nos espaços urbanos. Isto evidencia que a baixa qualidade e utilidade dos sistemas de mobilidade urbana, atualmente disponíveis em grandes cidades brasileiras, ainda que elas sejam os principais pontos de investimentos sustentáveis de diversos setores econômicos, devem ser vislumbradas em todas regiões do país, pois levaria condições de acessibilidade e equidade. Este trabalho propõe um conhecimento de pesquisa social em sua metodologia, através da interpretação pelo método documental em pesquisa.
Referências
Barat, J. (2007) Logística, Transporte e Desenvolvimento Econômico: a visão econômica. Editora CLA.
Barczak, R. & Duarte, F. (2012) Impactos ambientais da mobilidade urbana: cinco categorias de medidas mitigadoras. Revista Brasileira de Gestão Urbana.
Blue, E. (2016). Bikenomics. Como a bicicleta pode salvar a economia. Babilônia.
Bolle. M. B. D. (2020). Ruptura. Intrínseca.
Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Contém as emendas constitucionais posteriores. Senado.
Brasil. (1997). Lei no 12.760, de 20 de dezembro de 2012. Altera a Lei n. 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro.
Brasil. (2005). Ministério das Cidades. Mobilidade urbana é desenvolvimento urbano.
Brasil. (2013). Ministério do Planejamento. MPOG.
Brasil. (2021). Ministério do Desenvolvimento Regional. Pesquisa Nacional de Mobilidade Urbana 2021.
Bresser-Pereira, L.C. (2006) O conceito histórico de desenvolvimento econômico. FGV.
Carvalho, L. (2018). Valsa brasileira: Do boom ao caos econômico. Todavia.
Carvalho, L. (2020). Curto-circuito: O vírus e a volta do Estado. Todavia.
Comissão Europeia. Cidades para Bicicletas, Cidades de Futuro. (2000) Luxemburgo.
Estatuto da Cidade. Lei n. 10257 de 2001. (2001) Constituição Federal 1988.
Felix, A.C. Fontgalland, I. L. Limeira Filho, A. Pereira, A. P. Martins, M. F. (2021) Mobilidade urbana no contexto do município de Campina Grande/PB: uma abordagem à luz do paradigma das cidades sustentáveis. Revista Ibero-americana de Ciências Ambientais.
Fernandes, G.S. (2015) Impactos da Mobilidade Urbana na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Monografia (Curso de Administração Pública) Universidade Federal Fluminense - UFF.
Fioravanti, C. & Saldiva, P. (2016) Por uma cidade mais saudável. Revista Pesquisa Fapesp.
FGV (Fundação Getúlio Vargas). Série Estados Brasileiros. (2014).
Fontgalland, I. L. & Oliveira, C. (2021) The duality of urban mobility as a heterogeneous phenomenon in the construction of sustainable living space in cities: a look at the inference of poverty in the city of Campina Grande, Brazil. International Journal of Development Research..
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (4. ed.). Atlas.
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 2012. (2012) IBGE.
IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Mobilidade urbana no Brasil. (2010)
IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). A Nova Lei de Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. (2012)
IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Indicadores de mobilidade urbana da PNAD em 2012. (2013)
IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Modelagem de sistemas complexos para políticas públicas. (2015)
LABMOB (Laboratório de Mobilidade Sustentável) Economia da Bicicleta no Brasil. (2018) Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Machado, L. (2010) Índice de mobilidade urbana sustentável para avaliar a qualidade de vida urbana. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional) Universidade Federal do Rio Grande do Sul
MOBILIZE Brasil. Quem Somos. (2021)
MPPR (Ministério Público do Estado do Paraná). Habitação e Urbanismo. (2021) MPPR.
Oliveira, C. G. & Fontgalland, I. L. (2021). Análise da mobilidade urbana, em cidades de porte médio por meio da sintaxe espacial. Curitiba: Appris.
ONU (Organização das Nações Unidas). (2019). Perspectivas Mundiais de População: Estudo da Divisão de População do Departamento da ONU de Assuntos Econômicos e Sociais.
Pereira, R. H. M. & Schwanen, T. (2013) Tempo de deslocamento casa-trabalho no Brasil (1992-2009): diferenças entre regiões metropolitanas, níveis de renda e sexo. Livraria do IPEA.
Pindyck, R. & Rubinfeld, D. (2013) Microeconomia. Pearson Education do Brasil.
PNMU (Política Nacional de Mobilidade Urbana). Lei 12.587/12. (2012).
Resende, P. T. V. D. & Sousa, P. R. D. (2013) Mobilidade urbana nas grandes cidades brasileiras: um estudo sobre os impactos do congestionamento. Brasil.
Ribeiro, L.C.Q. & Ribeiro, M.G. (2013) (Org.). IBEU: Índice de Bem-Estar Urbano. Letra Capital.
Scarlato, F. C. (2003) O espaço industrial brasileiro. Geografia do Brasil. Edusp.
Sanz Alduán, A. (2007) Movilidad y accesibilidad: un escollo para la sostenibilidad urbana. In: Boletín. Madrid: Instituto Juan de Herrera.
Secchi, L. (2012). Políticas Públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. Cengage Learning.
Sen, A. (2010). Desenvolvimento como Liberdade. Companhia de Bolso.
Silva, E. F. (2014) Meio Ambiente e Mobilidade Urbana. Editora Senac.
Silva, E. R. D. (2011) Análise do Crescimento da Motorização no Brasil e seus Impactos na Mobilidade Urbana. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transportes) Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.
SUMMA (Sustainable Mobility, Policy Measures and Assessment). (2005). Rand Europe.
Terán, J. A. (2013) Mobilidade Urbana Sustentável. Scortecci.
Thaler, R. H. (2019) Nudge: Como tomar melhores decisões sobre saúde, dinheiro e felicidade. Editora Objetiva.
Vasconcellos, E. A. D. (2012) Mobilidade Urbana e Cidadania. SENAC.
Vasconcellos, E. A. D. (2013) Mobilidade Urbana – O que você precisa saber. Companhia das Letras.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Lucas Vitor Andrade Lima; Isabel Lausanne Fontgalland
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.