Panorama epidemiológico das hepatites C e B em gestantes no estado de Sergipe entre 2016-2020
DOI:
https://doi.org/10.52076/eacad-v3i3.321Palavras-chave:
Hepatite B; Hepatite C; Hepatite Viral Humana; Gestantes.Resumo
Introdução: As hepatites virais são um grande problema de saúde pública, com elevada morbimortalidade, no entanto ainda bastante negligenciada. Na população gestante, destacam-se as infecções pelas hepatites virais tipo B e C (HBV e HBC) pela possibilidade de transmissão vertical e possíveis prejuízos materno-fetais, razão pela qual ambos fazerem parte da triagem sorológica do pré-natal. Assim, o objetivo do presente trabalho é analisar as características clínico-epidemiológicas das Hepatites B e C em gestantes no estado de Sergipe no período de 2016-2020. Métodos: O trabalho refere-se a um estudo transversal descritivo, quantitativo de série temporal e espacial. Os dados utilizados foram retirados do banco de dados nacional, disponível no site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados e discussão: No período avaliado 79 gestantes foram diagnosticadas com hepatites viras, 68 pelo vírus HBV e 8 pelo vírus HCV, majoritariamente notificadas no município de Aracaju. O maior quadro de gestantes infectadas foi verificado no segundo trimestre do período gestacional com uma variação de 10-39 anos, nas quais a forma clínica crônica foi de maior indicie. Conclusão: Foi observado que o padrão epidemiológico das hepatites B e C nas gestantes do estado de Sergipe é um reflexo dos casos em todo território brasileiro. Além disso, percebe-se que apesar da pesquisa ativa durante o pré-natal ser uma oportunidade de diagnóstico, ainda é preciso programas que visem um diagnóstico mais precoce na população em geral.
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