Candidíase vulvovaginal em gestantes: uma revisão integrativa da literatura
DOI:
https://doi.org/10.52076/eacad-v3i2.153Palavras-chave:
Candidíase; Vulvovaginal; Gravidez; Ensino em Saúde.Resumo
Esta pesquisa trata-se do tema referente a candidíase vulvovaginal na gestação. A escolha se deu através da necessidade de abordar que a Candidíase vulvovaginal (CVV) é a segunda causa entre as vulvovaginites, podendo ser ainda mais frequente durante a gravidez. Desse modo, buscou-se descrever como a candidíase recorrente afeta o cotidiano de gestantes. Para isso, esse estudo teve como base uma revisão integrativa da literatura, ao qual se fundamentou em trabalhos científicos já publicados entre os anos de 2016 a 2021 em língua portuguesa e inglesa e que tratem especificamente sobre a temática proposta. A coleta de dados se deu em base de banco de dados, tais como Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Lilacs, Scielo, PubMed, e Google Acadêmico. A busca resultou em 20 artigos após utilização dos critérios de inclusão e exclusão; restaram 17 artigos para análise, interpretação e discussão. Nos resultados, ficou evidente que a candidíase na gravidez é uma situação bastante comum entre as grávidas, pois durante este período os níveis de estrogênio ficam mais elevados, favorecendo o crescimento de fungos, especialmente da Candida Albicans que habita naturalmente na região íntima da mulher. Em relação ao bebê, a candidíase na gravidez não prejudica o bebê, mas se o bebê nascer de parto normal e, nesse dia a mulher estiver com candidíase, o bebê poderá ser contaminado e apresentar candidíase nos seus primeiros dias de vida.
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