O profissional de saúde como gestor de saúde: Revisão de literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52076/eacad-v3i3.272

Palavras-chave:

Gestão em saúde; Enfermeiro; Saúde.

Resumo

O profissional de saúde tem ganhado destaque quanto à gestão de instituições de saúde, uma vez que esse profissional consegue exercer atividades na assistência, administração, ensino, pesquisa e integração, logo, o enfermeiro tem a capacidade de liderar o trabalho de equipe, interagir com o público, além de gerenciar os recursos físicos e materiais. Neste sentido, objetivou-se analisar as publicações disponíveis nas bases de dados que discutem o papel do enfermeiro quanto gestor em saúde. Foi utilizado as bases de dados LILACS, os descritores Enfermeiro, Gestão e Saúde. O refinamento resultou em três (03) publicações. A partir da análise dos artigos, observamos que com as constantes mudanças do papel do enfermeiro no sistema de saúde, abriram-se diversos campos de atuação, inclusive, não assistencial, e este tem sido desafiador para a formação acadêmica e inserção do enfermeiro no mercado de trabalho, por necessitar de novas reflexões sobre a importância do enfermeiro na gestão e avaliação de políticas que incidem sobre o sistema de saúde, pois mesmo sendo atividades não assistenciais diretas, influenciam nas práticas de cuidado individual e coletivo. Ratificando o papel legal de gestor ao enfermeiro, uma vez que assume a atividade gerencial, a quem compete a coordenação da equipe de enfermagem bem como a viabilização do processo do cuidado com as peculiaridades inerentes a cada serviço de saúde.

Referências

Aarestrup, C. & Tavares, C. M. M. (2008) A formação do enfermeiro e a gestão do sistema de saúde. Revista Eletrônica de Enfermagem. 10(1):228-234

Barroso, A. et, al., Atuação do profissional de enfermagem na gestão de saúde. XVII Seminário Internacional de Educação no MERCOSUL. 2015. https://home.unicruz.edu.br/mercosul/pagina/anais/2015

Benito, G. A. V. & Finatto, P.C. (2010) Competências gerenciais na formação do enfermeiro: análise documental de um projeto pedagógico do curso. Rev. Eletrônica enferm. 12 (1): 140-9.

Brasil. Ministério da Saúde. NOBSUS 96: Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 1997.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 4.283, de 30 de dezembro de 2010. Aprova as diretrizes e estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das atuações e serviços de farmácia no âmbito dos hospitais. Diário Oficial da união. 31 dez. 2010. Seção 1.

Brasil. Ministério Da Saúde. Lei nº 13.021 de 08 de agosto de 2014 - Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. Diário Oficial da União. 11 ago. 2014. seção 1.

Bisson, M. P. (2012). Uma visão sobre a mudança de foco da Farmácia Hospitalar Brasileira. Rev Bras Farm Hosp Serv Saúde 2012; 3(3):4-5.

Conselho Nacional de Educação; Ministério da Educação. (2001). Parecer CNE/CES nº. 1.133/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Enfermagem, Medicina e Nutrição. Brasília, 2001.

Dias, L.; Chaves, P. & Tanaka, O.Y. (2012). O enfermeiro e a avaliação na gestão de Sistemas de Saúde. Rev Esc Enferm USP 2012; 46(5):1274-1278.

Freitas, G. F.; Fugulin, F. M. T. & Fernandes, M. F. P. (2006). A regulação das relações de trabalho e o gerenciamento de recursos humanos em enfermagem. Rev Esc Enferm USP. 2006;40(3):434-8.

Guizardi, F. L. & Cavalcanti, F. O. (2010) A gestão em saúde: nexos entre o cotidiano institucional e a participação política no SUS. Interface - Comunic., Saude, Educ., 14(34), 633-45

Motta, P. R. (2007) Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro: Record; 1991.

Malvarez, S. (s.d.). El reto de cuidar en un mundo globalizado. Texto Contexto Enferm. 16(3):520-30.

Melo, C. M. M. & Santos, T. A. (2007) A participação política de enfermeiras na gestão do Sistema Único de Saúde em nível municipal. Texto Contexto Enferm. 16(3):426-32.

Nóbrega, et, al. (2008). Perfil gerencial de enfermeiros que atuam em um hospital público federal de ensino. Rev. Enferm UERJ, 16 (3):333-8.

Paim, J. S. (2005) Avaliação em saúde: uma prática em construção no Brasil. In: Hartz ZMA, Silva LMV. Avaliação em saúde. FIOCRUZ; 15-39.

Ribeiro, A. B. A., et al. (2015) Gestão em Saúde Pública: Um Enfoque no Papel do Enfermeiro. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. 19(3), 247-252.

Rodrigues, et. al. (2014) Gerenciamento da assistência de enfermagem: estudo de caso na clínica médica de um hospital universitário. Gestão Saúde (internet). 5 (1); 253-62.

Rodrigues, et. al. (2019). A importância do enfermeiro gestor nas instituições de saúde. Revista Saúde em Foco – n,11.

Spagnol, C. A. (2005). (Re)pensando a gerência em enfermagem a partir de conceitos utilizados no campo da Saúde Coletiva. Ciênc Saúde Coletiva. 2005;10(1):119-27.

Souza, M. K. B. & Melo, C. M. M. (2009). Atuação de enfermeiras nas macrofunções gestoras em saúde. Rev Enferm UERJ. 17(2):198-202.

Downloads

Publicado

01/09/2022

Como Citar

Lima, D. S. de O. G., Lima, J. G. B., & Braga, A. C. da C. . (2022). O profissional de saúde como gestor de saúde: Revisão de literatura. E-Acadêmica, 3(3), e0133272. https://doi.org/10.52076/eacad-v3i3.272

Edição

v. 3 n. 3 (2022)

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas

Licença

Copyright (c) 2022 Débora Suellen de Oliveira Guimarães Lima; João Gabriel Barbosa Lima; Ana Carolina da Cruz Braga

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.