Análise do perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista no oeste do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.52076/eacad-v5i1.530Palavras-chave:
Autismo; Equipe de assistência multidisciplinar; Epidemiologia clínica.Resumo
Introdução: O autismo foi descrito pela primeira vez como uma síndrome comportamental, caracterizando essa condição por alterações de linguagem e comunicação, das relações sociais e de processos cognitivos que não eram condizentes com a idade, sua etiologia é considerada complexa e multifatorial. Objetivos: Possui como objetivo traçar o perfil do paciente com transtorno de espectro autista, correlacionando comorbidades, medicações de uso contínuo, idade, sexo, tratamento multidisciplinar. Metodologia: A pesquisa possui caráter descritivo com abordagem quantitativo, do tipo documental, retrospectivo, coorte transversal e analítico, realizado por meio de prontuários dos pacientes de, no período de 01 de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2022, em um centro de saúde especializado público no munícipio de Cascavel/PR. Foram usados na pesquisa 95 prontuários. Resultado: Notou-se, um predomínio do sexo masculino com 84,2% dos pacientes, idade ao diagnóstico entre 01-03 anos com 42,4% dos pacientes. Existe uma equipe multidisciplinar que atendem os pacientes em questão, sendo psicólogos, nutricionista, fonoaudiólogos que fazem parte dessa estrutura. Percebe-se, que entre os medicamentos de uso contínuo há uma predominância do uso de antipsicóticos com 71,5% dos pacientes que fazem uso dessa medicação. Além de 55,8% dos pacientes terem associado junto com o autismo um distúrbio de linguagem. Conclusão: O conhecimento sobre o perfil do paciente com transtorno de espectro autista, como idade, sexo, presença de comorbidades, medicações de uso contínuo, tratamento com equipe multidisciplinar ajuda a equipe médica a melhor manejar esse indivíduo e busca de novos métodos diagnósticos e terapêuticos para esse paciente.
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