Reflexões sobre a formação ética dos Médicos
DOI:
https://doi.org/10.52076/eacad-v3i3.349Palavras-chave:
Alunos de Medicina; Ética médica; Erro médico.Resumo
Com a perda da autoridade do médico como o principal possuidor de conhecimento sobre saúde, o profissional deve estar preparado para lidar de forma ética, para que não se depare com problemas morais e jurídicos no decorrer da profissão. Uma vez que, o paciente tem acesso a um mundo de informações que podem confrontar as orientações médicas. O objetivo deste trabalho foi analisar como os acadêmicos de medicina se sentem quando o assunto é a ética médica, se a carga horária é suficiente, qual método de ensino eles acreditam que os beneficiaria mais, e como cada grade curricular influencia na confiança do estudante. Resultados: O levantamento de dados apontou que muitos dos acadêmicos não se sentem confiantes com o conhecimento que adquiriram durante a graduação, eles apontaram que mais aulas práticas poderiam aumentar a segurança em como agir quando aparecerem questões éticas. Conclusão: Foi possível concluir com o estudo que grande parte dos discentes acredita não estar preparado para lidar com dilemas éticos, e que as aulas práticas fazem muita falta. Implementando essa modalidade de ensino, poderia ser desenvolvido um raciocínio mais completo sobre o tema, e os alunos uma maior convicção na hora de agir eticamente.
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