Óleo de mamona e a matriz energética brasileira
DOI:
https://doi.org/10.52076/eacad-v2i3.32Palavras-chave:
Brasil; Óleo de mamona; Política ambiental.Resumo
Este artigo aponta o Programa Nacional de Produção e Aproveitamento de Biocombustíveis (PNPB), tendo a cultura da mamona como candidata favorável ao incremento de produção da pequena propriedade rural, bem como a construção de uma política energética sustentável. Ao longo deste estudo, as capacidades políticas e técnicas do arranjo institucional brasileiro, apontaram para o óleo de mamona como sendo vocacionado aos agricultores do Nordeste brasileiro. No artigo verifica-se também alguns dos arranjos que combinam as demandas locais de energia aos novos elementos técnicos de condução de equilíbrio entre o biocombustível e o combustível fóssil. Sendo esta a política de forma mais eficiente. A decisão sobre a alocação de eficiência, no caso do setor de energia, tem muitas preocupações dentro da matriz de energia. Ao invés, ser apenas um problema de pesquisa, tornou-se o ponto crucial de empenho das agências brasileiras de energia, tanto no sentido de ampliar a plataforma de consórcios de biocombustíveis bem como fomentar incentivos via força de lei. Considerando que, desde a década de 90, as fontes renováveis de energia são a principal questão em todo o mundo, então, questiona-se se o biocombustível à base de mamona é uma boa fonte de energia verde eficiente? Que potenciais apresentam esta semente oleaginosa para as gerações futuras? Que tipo de subprodutos essa cadeia de suprimentos pode desenvolver? Para responder a todas essas perguntas, o método DEA ofereceu muitos insights sobre a nova gama de políticas do setor através da base de dados da CONAB-Brasil.
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