Revisão sistemática sobre a avaliação da insuficiência placentária
DOI:
https://doi.org/10.52076/eacad-v3i2.201Palavras-chave:
Placenta; Placental insufficiency; High-risk pregnancy.Resumo
Introdução: Alterações placentárias estão relacionadas a desfechos desfavoráveis como infarto placentário, corioamnionite e até óbito fetal, podendo se associar a alterações do embrião e do feto com repercussões tardias, incluindo prematuridade. O objetivo deste trabalho é elaborar uma avaliação da função placentária para avaliar as gestantes com risco de insuficiência placentária. Métodos: Revisão sistemática de literatura baseada em dez trabalhos escolhidos através da busca em plataformas de pesquisa, usando dos termos específicos como insuficiência placentária e placenta. Resultados: A Insuficiência placentária está estritamente relacionada a condições maternas como Diabetes mellitus Gestacional, Hipertensão Arterial Sistêmica, processos infecciosos, Colagenoses, Nefropatias, Trombofilias, Cardiopatias Cianóticas. A doença hipertensiva é responsável pela maior causa de morte materna. Estudos de caso revelaram que a ultrassonografia associada à Dopplervelocimetria das artérias maternas, fetais e feto-placentárias demonstrou grande especificidade na avaliação de casos de insuficiência placentária. O estudo anatomohistopatológico é importante para avaliar insultos perinatais agudos e crônicos, etiologias específicas relacionadas à gravidez, patologias específicas de gestações múltiplas e mudar o manejo para buscar melhores resultados e prognósticos. Conclusão: Os estudos demonstraram efetividade na prevenção de desfechos negativos e no reconhecimento precoce da insuficiência placentária, associado a intervenção precoce, exemplificado no uso da aspirina por gestantes hipertensas iniciado abaixo de 16 semanas de gestação. Essa avaliação demonstrou que realizar ultrassonografia associada a dopplervelocimetria, apresenta maior valor preditivo negativo para rastrear esses casos. O exame macroscópico deve ser realizado no pós-parto imediato. O exame anatomohistopatológico tem ampla indicação maternas, fetais/neonatais e placentárias.
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