Efetividade das ações educativas na condição de higiene bucal dos cegos
DOI:
https://doi.org/10.52076/eacad-v3i2.138Palavras-chave:
Acesso aos serviços de saúde; Assistência odontológica integral; Educação em saúde; Ensino; Higiene bucal.Resumo
Introdução: A educação é a base para a formação dos cidadãos. Por meio dela o ser humano atinge a dimensão pessoal de existência dignificante e altiva. A pessoa com deficiência visual ao dispor das ferramentas intelectuais e materiais necessários para adquirir a autonomia possível, estará exercendo seus direitos e se beneficiando de práticas saudáveis de autocuidado. Objetivo: Avaliar a efetividade de ações educativas na condição de higiene bucal das pessoas com deficiência visual que frequentam o Instituto Roberto Miranda pelo Índice de Higiene Oral Simplificado (IHO-S). Método: Trata-se de um projeto de intervenção destinado ao Instituto Roberto Miranda que presta assistência às pessoas com deficiência visual. Trinta e oito (38) cegos foram categorizados em 2 grupos (n=19): A) cegos que não receberam atenção odontológica; B) cegos que receberam atenção odontológica. A condição de higiene bucal foi analisada pelos testes Mann Whitney e Qui Quadrado. Os dados foram analisados com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Receber atenção odontológica 10 meses antes da ação de intervenção não interferiu na análise quantitativa (p=0,79) nem na análise qualitativa (p=0,74) da condição de higiene bucal dos cegos. Conclusão: A efetividade das ações educativas voltadas para o autocuidado está dependente da adequada higiene pessoal e diretamente relacionada ao seu intervalo de execução, que para isto, as pessoas com deficiência visual precisam ser incluídas na sociedade.
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