Técnicas de manejo comportamental não farmacológicas na Odontopediatria
DOI:
https://doi.org/10.52076/eacad-v3i1.86Palavras-chave:
Odontopediatria; Manejo comportamental; Psicologia.Resumo
A relação comportamental entre o paciente pediátrico, e o odontopediatra é descrita na literatura como potencialmente ansiogênica. As técnicas de manejo comportamental não farmacológicas, são instrumentos metodológicos, que possuem a capacidade de estabilizar, e prevenir o comportamento não colaborativo em pacientes infantis durante o atendimento odontológico. O objetivo deste trabalho foi, por meio de uma revisão de literatura discorrer sobre as técnicas de manejo comportamental não farmacológicas mais utilizadas na prática clínica da odontopediatria. Esta revisão bibliográfica da literatura avaliou artigos publicados de 2008 a 2022, relacionados ao manejo comportamental por meio de técnicas não farmacológicas em odontopediatria. Os artigos foram pesquisados nas bases de dados como a Pubmed, Bireme, SciELO, Google Scholar e LILACS. Após leitura inicial dos resumos, foram selecionados 27 artigos que foram lidos na integra e constituem o corpo bibliográfico desta revisão. Conclusão: As técnicas de manejo comportamental não farmacológicas, se mostram eficazes para estabilizar, e prevenir, comportamentos não colaborativos. Portanto, é indispensável que o odontopediatra possua conhecimento, e domínio dessas abordagens para sua assertiva aplicação, uma vez que, a escolha apropriada da técnica de manejo comportamental pode estimular um comportamento colaborativo do paciente, respaldando um possível melhor prognóstico no tratamento.
Referências
Albuquerque, C. M., Gouvêa, C. V. D., Moraes, R. C. M., Barros, R. N., Couto, C. F. (2010). Principais técnicas de controle de comportamento em Odontopediatria. Arquivos em odontologia 45(2), 110-115.
Alves, I. B. S., Granville-Garcia, A. F., Firmino, R. T., Gomes M. C., Costa, E. M. B. (2019). The use of audiovisual distraction eyeglasses as a resource in pediatric dental care: a case series. RGO. Revista Gaucha de Odontologia, 67, 1-7.
Andrade, N. M., Laureano, I. C. C., Farias, L., Fernandes, L. H. F., & Cavalcanti, A. L. (2020). Medo odontológico em escolares: um estudo piloto utilizando o Children’s Fear Survey Schedule - Dental Subscale. Research, Society and Development, 9(5), e26953124. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3124
Bodin, M. A. V. (2021). Ansiedade em odontopediatria: controlo de comportamento não farmacológico.
Bönecker, M. (2015). Odontopediatria marcando presença. Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas, 69(1), 11-13.
Brandenburg, O. J., Haydu, V. B., (2009). Contribuições da análise do comportamento em odontopediatria. Revista de psicologia ciência e profissão, 29(3), 462-477.
Brandenburg, O, J., Marinho-Casanova, M. L., (2013). A relação mãe-criança durante o atendimento odontológico: Contribuições da análise do comportamento. Estudos de psicologia, 30(4), 629-640.
Brant, M. O. (2015). A música como estratégia de distração durante o atendimento odontológico de crianças um ensaio clínico cruzado. Programa de pós graduação UFMG.
Cardoso, C. L., Loureiro, S. R. (2008) Estresse e comportamento de colaboração em face do tratamento odontopediátrico. Revista de psicologia em Estudo, 13(1), 133-141.
Coelho, V. F. D., Coelho, L. V. D., & Costa, A. M. G. (2021). Técnicas de manejo em Odontopediatria: uma revisão narrativa da literatura. Research, Society and Development, 10(11), e414101119489. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19489
Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas.
Maltarollo, T. H., Pedron, I. G., Medeiros, J. M. F., Kubo, H., Martins, J. L., & Shitsuka, C. (2020). A erosão dentária é um problema! Research, Society and Development, 9(3), e168932723. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2723
Matos, L. B., Ferreira, R. B., Vieira, L. D. S. (2018). Manejo de comportamento em crianças com ansiedade e estresse em clínica de Odontopediatria, 4(1):18-24.
Moreira, J. S., do Vale, M. C. S., Francisco Filho, M. L., de Souza, K. M. N., dos Santos, S. C. C., Pedron, I. G., & Shitsuka, C. (2021). Técnicas de manejo comportamental utilizados em odontopediatria frente ao medo e ansiedade. E-Acadêmica, 2(3), e032334-e032334.
Oliveira, C. C. O. (2014). Atividades lúdicas na odontopediatria: Uma breve revisão literaria. Revista Brasileira de Odontologia. 71(1), 103-7.
Prado I. M, Carcavalli L, Abreu L. G, Serra-Negra J. M, Paiva S. M, Martins C. C. (2019) Use of distraction techniques for the management of anxiety and fear in paediatric dental practice: A systematic review of randomized controlled trials. Int J Paediatr Dent.;29(5):650-668. 10.1111/ipd.12499.
Possobom R. F., Carrascoza, K. C., Moraes A. B. A., Costa Jr, A. L. (2007). O tratamento odontológico como gerador de ansiedade. Psicologia em Estudo. 12(3), 609-616.
Robertson M, Araujo M, Innes N. (2019) Anxiety and fear management in paediatric dentistry using distraction techniques. Evid Based Dent. 20(2):50-51. 10.1038/s41432-019-0020-y.
Rocha S. S. D., Joye C. R., Moreira MM. (2020) A Educação a Distância na era digital: tipologia, variações, uso e possibilidades da educação online. RSD [Internet]. 9º de abril de 2020 [citado 4º de setembro de 2021];9(6):e10963390. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3390
Sá Rocha, R. A. S., Rolim, G. S., & de Moraes, A. B. A. (2015). Procedimento preparatório para atendimento de pacientes não colaboradores em odontopediatria. Acta Comportamentalia: Revista Latina de Análisis de Comportamiento, 23(4), 423-435.
Sant'anna, R. M. M., Silva, R.A., Silva, L. V., Almeida, T. F. (2020). Aspectos éticos e legais das técnicas de manejo de comportamento em odontopediatria: Uma revisão narrativa da literatura. Rev Bras Odontol Leg RBOL. 7(2), 70-80.
Santo E do E. (2016). Ensinar e aprender na Educação a Distância: um estudo exploratório na perspectiva das práticas tutoriais. RSD [Internet]. 8º de dezembro de 2016 [citado 4º de setembro de 2021];3(2):92-114. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16
Shitsuka, C., Friggi, M. N. P., & Volpini, R. M. C. (2019). Influência dos pais sobre o comportamento infantil no atendimento odontológico. Research, Society and Development, 8(7), e43871154. https://doi.org/10.33448/rsd-v8i7.1154.
Vale, M. C. S., Carmargos, V. G., Loureiro, D. S., dos Santos, J. M., Pedron, I. G., Toline, C., & Shitsuka, C. (2021). O uso da música como estratégia de manejo comportamental em odontopediatria. E-Acadêmica, 2(3), e232355-e232355.
Valente, G. S. C., Moraes, É. B., Sanchez, M. C. O. S., Pacheco, M. C. M. D. (2020) O ensino remoto frente às exigências do contexto de pandemia: Reflexões sobre a prática docente. RSD. 9(9): e843998153. https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/8153.
Vasconcellos, C., Imparato, J. C. P., Rezende K. M. (2017). Motivation chart as supporting tool in pediatric dentristry. RGO. Revista Gaucha de Odontologia. 65(3), 276-281.
Tovo, M. F., Faccin, E. S., Vivian, A. G (2016). Psicologia e odontopediatria: Contextualização da interdisciplinaridade no Brasil. Aletheia, 49(2) ,76-88.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Larissa de Oliveira Silva; Wagner Simão Araújo; Monica Braga Lopes; Michele Cristina Silva do Vale; Antonio Lucio Sant’Ana Neto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.