Fatores de risco para fratura em idosos: Uma análise durante o período pandêmico
DOI:
https://doi.org/10.52076/eacad-v5i3.565Palavras-chave:
Fatores de risco; Fraturas; Idosos; Quedas; Pandemia.Resumo
O envelhecimento populacional é uma realidade para o Brasil e, com essas mudanças demográficas, surgem preocupações relacionadas à saúde das pessoas acima de 60 anos, que sofrem um declínio natural da saúde, caracterizado pela lentidão da marcha, exaustão, redução da capacidade funcional, redução da autonomia e diminuição da qualidade de vida. Quando as alterações físicas, psicológicas e morfológicas dos idosos não são acompanhadas de forma adequada, podem ocorrer consequências à saúde, sendo a mais comum as quedas e fraturas. Essa pesquisa tem como objetivo identificar quais são os principais fatores associados à incidência de fraturas em pacientes idosos no período da pandemia, onde se deseja saber qual a relação entre o período pandêmico, que ocasionou a redução da mobilidade imposta pelo distanciamento, com os índices de fraturas em idosos. A metodologia utilizada foi o levantamento bibliográfico, com abordagem qualitativa e recorte de revisão integrativa. Verificou-se que a síndrome da fragilidade no idoso é considerado um fator de risco importante, além dos fatores intrínsecos e extrínsecos, devendo salientar que o distanciamento social e a restrição da circulação em ambientes externos agravaram o risco para quedas, acidentes domésticos e fraturas no ambiente doméstico (cama, escada, quarto e banheiro), além de quintais e calçadas. Ainda, em decorrência das fraturas em idosos, verifica-se um aumento no número de internamentos/cirurgias, elevando os gastos públicos e onerando o sistema de saúde brasileiro.
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