Mensuração da radiação secundária na tireoide e primária em cristalino em exames de tomografia computadorizada de crânio
DOI:
https://doi.org/10.52076/eacad-v4i3.524Palavras-chave:
Tomografia computadorizada; Crânio; Cristalino; Tireoide; Dosimetria.Resumo
Por meio da dosimetria, é possível um melhor controle da quantidade de radiação que é emitida para os pacientes, da dose de radiação em órgãos ou tecido que são mais sensíveis à radiação, a fim de prevenir em algum ponto os possíveis efeitos nocivos da radiação ionizante. Este estudo teve como objetivo, mensurar a radiação que chega à região da tireoide e cristalino em exames de tomografia computadorizada de crânio. Sendo de natureza quantitativa e método de autoria dos envolvidos, utilizados 4 dosímetros do tipo TLD (Dosímetro Termoluminescente), posicionados na região do pescoço e 4 dosímetros na região dos cristalinos, fixados nas pálpebras, sendo alocados 2 em cada olho dos pacientes em exames de tomografia de crânio, para verificar se estão dentro dos limites considerados viáveis e recomendados pelas instituições de proteção. Realizado a coleta e dados e pesquisados uma amostra de 38 pacientes em dois aparelhos distintos, da marca Philips e Siemens, que têm tecnologias e tempo de uso diferentes. Este estudo mostrou que para a região de cristalino a média de dose de todos os pacientes foi de 13,44 mGy, que está dentro da margem segura de limites estabelecido pelos órgãos de controle e proteção. Na região de pescoço, a média de dose foi de 2,29 mGy, que está abaixo das doses preconizadas pelas instituições de proteção. Na região de pescoço o valor de ponderação é de 0,05 e 0,08 Sv para alteração em tireoide. Obteve-se um único valor máximo de 4,77 mGy em uma das medidas.
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