Incidência de sífilis congênita durante a pandemia de COVID-19 em Cascavel-PR
DOI:
https://doi.org/10.52076/eacad-v4i1.444Palavras-chave:
Sífilis; COVID-19; Saúde coletiva; Saúde na gestação; Pré-natal.Resumo
A pandemia de COVID-19 impactou o sistema de saúde e o mundo de maneira significativa, e proporcionou um novo contexto no qual fez-se necessária a tomada de decisão por parte das secretarias de saúde e do governo federal em relação a como a doença é transmitida. Necessitou-se, portanto, de uma estratégia para o controle da disseminação desse vírus, que foi realizada na forma do isolamento social, do uso de máscaras, entre outras medidas para o controle do número de óbitos e sobrecarga do sistema de saúde. Essa nova maneira que a saúde passou a adotar, decorrente das necessidades do COVID-19 impactaram no diagnóstico, tratamento, número de casos e rastreio de outras doenças, este presente estudo versa sobre qual a relação dos casos entre a pandemia e a incidência de casos de sífilis congênita, o estudo tem como metodologia o levantamento e tabelamento de informações de caráter retrospectivo do número de casos de sífilis durante a pandemia de COVID-19, no período de 2019, 2020, 2021, tal como a análise de dados junto a Secretaria de Saúde e o departamento de Vigilância epidemiológica da cidade de Cascavel/PR, o objetivo deste estudo é evidenciar de que maneira essa nova realidade das relações socias impactaram no manejo e incidência de sífilis congênita, servir como base para elaboração de estratégia em saúde, retratar a realidade da atenção pré-natal durante a pandemia, definir perfil epidemiológico mais acometido durante o período, além de servir como base para discussão e futuros trabalhos relacionados ao tema.
Referências
Brasil. (2006). Ministério da Saúde. Diretrizes para controle da sífilis congênita: manual de bolso. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST/Aids. (2a ed.), Brasília:
Cavalcante A. E. S. et al. (2012). Diagnóstico e Tratamento da Sífilis: uma Investigação com Mulheres Assistidas na Atenção Básica em Sobral, Ceará. Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis. (24a ed.),
Farias H S. (2020). O avanço da Covid-19 e o isolamento social como estratégia para redução da vulnerabilidade. Espaço Econ. 17.
Fontelles, M. J., Simões, M. G., Farias, S. H., & Fontelles, R. G. S. (2009). Metodologia da pesquisa científica: diretrizes para a elaboração de um protocolo de pesquisa. Revista Paraense de Medicina, 23(3)
Genç M & Ledger W. J. (2000). Syphilis in pregnancy. Sex Transm Infect. 76(2):73-9
Gonçalves, E. P. (2001). Conversas sobre iniciação a pesquisa cientifica. Alinea, 80 p.
Malta D. C, et al (2020). A pandemia da COVID-19 e as mudanças no estilo de vida dos brasileiros adultos: um estudo transversal. Revista de Epidemiologia e.Serviços de Saúde, 29(4).
Milanez, H. & Amaral, E. (2008). Porque ainda não conseguimos controlar o problema da sífilis em gestantes e rescém-nascidos. Rev Bras Ginecol Obstet. 30(7), 325-7
Brasil. (2015) Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais. Brasília Secretaria de Vigilância em Saúde.
Brasil. (2020) Ministério da Saúde. Sífilis Estratégias para Diagnóstico no Brasil, Manual de sífilis.
Nascimento, & C. M. (2017). J. Infecções Sexualmente Transmissíveis. In: Salomão. R. Infectologia: Bases Clínicas e Tratamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan: p. 1627-.1652.
Paz M. S, et al. (2021). Barreiras impostas na relação entre puérperas e recém-nascidos no cenário da pandemia do COVID-19. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 21(Supl. 1):233-236.
Sampaio, I. B. M. (2007). Estatistica Aplicada à Experimentação Animal. (3a ed.), FEP-MVZ, V. 1.
Santos, et al. (2009). Sífilis: uma realidade prevenível, sua erradicação, um desafio atual. Revista de Saúde e Pesquisa, 2(2), 257-263.
São Paulo. (2008). Secretaria de Estado da Saúde. Sífilis congênita e sífilis na gestação. Rev. Saúde Pública, 42(4), 768-72.
Severino, A. J. (2016). Metodologia do trabalho científico. Editora Cortez. Cap-5.
Silva, H. N, et al. (2020). Efeitos da pandemia no novo Coronavírus na saúde mental de indivíduos e coletividades. Journal of Nursing and Health, 10:
Souza et al. (2005). Há 100 anos, a descoberta do Treponema pallidum* A hundred years ago, the discovery of Treponema pallidum, Anais Brasileiros de Dermatologia.
Talhari S. & C. C. T. (2009). Sífilis. In: Focaccia R. Tratado de Infectologia. (4a ed.), Rev. e atual. Ed. Atheneu: 1405-1411.
Workowski K. A., & Bolan G. A (2015). Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines. MMWR Recomm Rep. 64(RR-03):1-137.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Carlos Henrique de Andrade; Leandra Marques Ferreira Nobre
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.