A osteonecrose mandibular medicamentosa associada a exodontia: Revisão de literatura

Resumo

Este artigo tem o objetivo de realizar uma revisão de literatura sobre A osteonecrose mandibular medicamentosa associada a exodontia. Foi efetuada uma revisão de literatura do tipo narrativa, de natureza qualitativa, conduzida por intermédio de levantamento de dados eletrônicos retirados dos sites PubMed, SciELO, Google Acadêmico e Elsevier. Foram consideradas as referências que abordaram temas relevantes para a pesquisa e publicações na língua portuguesa e inglesa e excluídos os estudos que não possuem relevância com a temática proposta e que não estão dentro do limite cronológico de 2010 a 2020. A osteonecrose mandibular ainda não é uma doença totalmente esclarecida, sabe-se que alguns fatores estão ligados, como o uso dos fármacos antirreabsortivos, os bisfosfonato e denosumab ou os fármacos anti-angiogênicos, que ao ser associadas a procedimentos invasivos odontológicos como extrações dentarias aumentam o risco de desenvolvimento desta condição grave. Essa lesão pode envolver tanto o osso da maxila quanto o mandibular, podendo ser assintomático ou apresentar dor. A princípio pode ser identificada pelo o osso exposto por um período de 8 semanas no mínimo, seu tratamento vai depender do estágio que o paciente apresentar, podendo fazer uso de antibióticos, enxaguantes bucais e a remoção da necrose.