Variáveis inerentes ao idoso influenciando na adesão medicamentosa em uma Unidade Básica de Saúde de Cascavel - PR
DOI:
https://doi.org/10.52076/eacad-v3i3.271Palavras-chave:
Adesão; Tratamento; Idosos.Resumo
Objetivos: A baixa adesão medicamentosa é multifatorial e tem elevada incidência nessa faixa etária, podendo levar a descompensação de doenças e diminuição da expectativa de vida do paciente, devendo ser encontrado os fatores que causam essa má aderência e agir para que não afetem a vida do idoso. O objetivo é avaliar causas de baixa adesão medicamentosa dos idosos em uma UBS. Metodologia: 50 idosos responderam questionários de adesão medicamentosa, dependência para AIVD´s, depressão, sociodemográficos e cognitivos. Os participantes foram agrupados entre aderentes e não aderentes ao tratamento farmacológico e a incidência das variáveis foram comparadas entre os grupos. Resultado: Dos estudados, 58% tinham boa adesão e 42% eram mau aderentes ao tratamento. Foi encontrado incidência de 13,8% de déficit cognitivo nos aderentes contra 42,8% em não aderentes. Dependência para atividades instrumentais, o resultado foi de 20,7% para os aderentes contra 66,6% para os não aderentes. Depressão presente em 42,9% dos não aderentes contra 20,7% nos aderentes. Polifarmácia incidiu em 31% nos aderentes contra 57,1% nos não aderentes. Baixa escolaridade incidiu em 75,8% dos aderentes contra 85,7% dos não aderentes. Conclusão: A baixa adesão medicamentosa na UBS estudada segue na média da literatura. A tendência é aumentar a prevalência com o aumento da população idosa no Brasil. Os fatores que influenciaram na má adesão ao tratamento farmacológico foram: depressão, baixa escolaridade, dependência para AIVD´s, polifarmácia e déficit cognitivo. É necessário atenção a pacientes que possuem essas variáveis, para que sejamos capazes de superar essas adversidades e melhorar a adesão medicamentosa.
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