Conhecimento dos responsáveis sobre o dentifrício fluoretado e fluorose
DOI:
https://doi.org/10.52076/eacad-v2i2.26Palavras-chave:
Fluorose dentária; Odontopediatria; Higiene bucal.Resumo
Quando o flúor foi introduzido na composição dos dentifrícios, ele se tornou um método importante na prevenção da cárie dentária. A fluorose é um problema que ocorre na época de formação dos dentes com a ingestão excessiva de flúor. Por conta disso, alguns dentistas têm recomendado dentifrícios fluoretados em baixas concentrações, ou até mesmo sem flúor em locais onde há água fluoretada no abastecimento público. Porém com base em estudos atuais, dentifrícios com baixas concentrações de flúor não tem efetividade ao combate a cárie dentária. A recomendação atual diz que os dentifrícios para crianças devem ter de 1000 a 1100 ppm de flúor, e a quantidade deve ser controlada dependendo da idade da criança. A literatura exalta ainda, que a escovação em crianças deve ser supervisionada por pais ou responsáveis para que não haja riscos da ingestão de flúor, e verificar se a criança está fazendo a escovação corretamente. Sabe se que os pais reconhecem os benefícios do flúor, porém o conhecimento sobre a relação de fluorose e flúor é pouco difundido. O presente estudo, tem como objetivo verificar o conhecimento dos responsáveis sobre a relação de fluorose e utilização de dentifrício fluoretado.
Referências
Batista MDE, Valença AMG. Dentifrícios fluoretados e sua utilização em crianças. Arq. Em Odonto. Belo Horizonte. 2004 abr./jun. v.40, n.2, p. 111-206.
Camacho, A. C. L. F.; et al., A tutoria na educação à distância em tempos de COVID-19: orientações relevantes. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 5, p. e30953151, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i5.3151.
Chavesa SCL, Silva LMV. A efetividade do dentifrício fluoretado no controle da cárie dental: uma meta-análise. Rev Saúde Pública 2002. V. 36(5):598-606.
Cury JA, Dantas EDV, Tenuta LMA, Romão DA, Tabchoury CPM, Nóbrega DF, Campos MMA, Pereira CM. Concentração de fluoreto nos dentifrícios a base de MFP/CaCO3 mais vendidos no Brasil, ao final dos seus prazos de validade. Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. 2015; 69 (3):248-51.
Cury JA, Tenuta LMA. Riscos do uso do Dentifrício Fluoretado na Prevenção e Controle de Cárie na Primeira Infância. Rev. Fac. Odontol. Porto Alegre. 2012 set./dez. v. 53, n. 3, p. 21-27.
Cury JA. Dentifrícios: Como escolher e como indiciar. ResearchGate. Campinas. 2014 set. v. 20, n. 16, p. 281-295
Farha FP, Santos MN, Rodrigues LKA, Vidigal EA. Avaliação da disponibilidade de flúor em dentifrícios infantis encontrados no comércio brasileiro. UFES Rev. Odontol. 2006 set./dez. v.8, n.3, p.25-30.
Fernandes, S. M et al., O ensino a distância no Brasil: alguns apontamentos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 1, p. e21911551, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i1.1551.
França S, Mendes FM, Cury JA, Duckworth RM, Paiva SM. Dentifrícios fluoretados: equilíbrio entre benefícios e riscos. Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. 2012;66(1):6-11.
Hugo FN, Rosing CK, Araujo FB. Consenso do Simpósio Promovido pela Associação Gaúcha de Odontopediatria sobre Riscos e Benefícios de Dentifrícios Fluoretados na Primeira Infância. Rev. Fac. Odontol. Porto Alegre. 2012 set/dez. v. 53, n. 3, p. 41-42.
Jardim JJ, Maltz M. O papel do flúor no processo de formação e controle da lesão de cárie. R. Fac. Odonto. Porto Alegre.2005 jul. V. 46, n.I, p. 64-69.
Lima JEO. Cárie dentária: um novo conceito. R Dental Press Ortodon Ortop Facial. Maringá. 2007, nov./dez. v. 12, n. 6, p. 119-130.
Martinez-Mier EA, Spencer KL, Sanders BJ, Jones JE, Soto-Rojas AE, Tomlin AM, Vinson LA, Weddell JA, and Eckert GJ. Fluoride in the diet of 2-years-old children. Community Dent Oral Epidemiol. 2017;00:1-7. doi:10.1111/cdoe.12283.
Martins CC, Bonanato KT, Valério DS, Leite FRM, Paiva SM, Vale MPP. Efetividade de uma técnica educativa na aquisição de conhecimentos por pais sobre o uso racional do flúor. Revista Odonto Ciência – Fac. Odonto/PUCRS. 2006 abr./jun. v. 21, n. 52. p. 105-111.
Narvai PC, Frazão P, Roncalli AG, Antunes JLF. Cárie dentária no Brasil: declínio, polarização, iniquidade e exclusão social. Rev Panam Salud Publica. 2006;19(6):385–93.
Narvai PC. Cárie dentária e flúor: uma relação do século XX. Ciência & Saúde Coletiva. 2000. v.5(2):381-392.
Pires, M.B. de Oliveira. Fluorose dentária endêmica: revisão de literatura. Unimontes cient. Montes Claros. Set/2001. v.2, n.2, p. 1-15.
Prietto NR, Portela AR, Almeida LH, Possebon APR, Azevedo MS, Torriani DD. Atitude e conhecimento dos pais quanto ao uso de dentifrícios fluoretados em crianças de um a 65 meses de idade. RFO. Passo Fundo. 2015 maio/ago. v.20. n.2. p - 216-221.
Ramires I, Buzalaf MAR. A fluoretação da água de abastecimento público e seus benefícios no controle da cárie dentária – cinquenta anos no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 2007. 12(4):1057-1065.
Rocha, S. S. D. et al., A Educação a Distância na era digital: tipologia, variações, uso e possibilidades da educação online. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 6, p. e10963390, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i6.3390.
Santo, E. do E. Ensinar e aprender na Educação a Distância: um estudo exploratório na perspectiva das práticas tutoriais. Research, Society and Development, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 92-114, 2016. DOI: 10.17648/rsd-v3i2.16.
Teixeira AKM, Menezes LMB, Dias AA, Alencar CHM, Almeida MEL. Análise dos fatores de risco ou de proteção para fluorose dentária em crianças de 6 a 8 anos em Fortaleza, Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2010.28. v.6:421–8.
Villena RS, Borges DG, Cury JA. Avaliação da concentração de flúor em águas minerais comercializadas no Brasil. Rev Saúde Pública. 1996. v. 30 (6): 512-8.
Yévenes I, Henández B, Ramos AA, Jara MN, Wolfenson PM, Petrasic L. Fluoride intake in preschoolers from two different communes in Santiago, Chile. Rev. odonto ciênc. 2010;25(3):239-244.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Rabbith Ive Shitsuka Risemberg; Adria Karina Reis Oliveira da Silva; Irineu Gregnanin Pedron; Caleb Shitsuka; Thalya Horsth Maltarollo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.