TY - JOUR AU - Fonseca, Gustavo Soares Gomes Barros AU - Borges, Fernando de Abreu AU - Abreu, David Brusaca AU - Marinho, Rafaella Pereira AU - Braga, Robertha de Cássia Cavalcante Dias AU - Barbosa, Lorena Cristina Lima AU - Rezende, Edduardo Willker Teixeira de AU - Araujo, Laila de Castro AU - Santos , Nathália Lustosa Souza Domiciano AU - Chagas, Adrielle Luise Pereira AU - Marques, Maria Luiza da Silva AU - Freitas Júnior, Lindomar Faria de AU - Salani, Gabriella Ferreiro AU - Mota, Kawanna Franco AU - Pavão , Ana Helena Lobato Jinkings AU - Ferreira, Leobruno Revil Torres AU - Lima, Leandro Santos AU - Freitas, Geovana Alencar AU - Vilanova, Mariana Lorena Silva AU - Almeida, Dayana Kyara Moreira AU - Almeida, Danielle Cavalcante Cruz AU - Mota, Tawanna Franco AU - Lopes, Ana Tassia Queiroz AU - Portela, Camylla Mesquita AU - Vale, Ludimilla Santos do AU - Rodrigues, Geovana Maria Coelho AU - Queiroz , Gabriel Cavalcante Marques PY - 2022/09/22 Y2 - 2024/03/29 TI - Mal de Pott associado à paraplegia: Relato de caso de tuberculose osteoarticular JF - E-Acadêmica JA - EACAD VL - 3 IS - 3 SE - Ciências da Saúde e Biológicas DO - 10.52076/eacad-v3i3.293 UR - https://eacademica.org/eacademica/article/view/293 SP - e1533293 AB - <p>Mal de Pott é o termo utilizado para definir a infecção da coluna vertebral pelo <em>Mycobacterium tuberculosis</em>. O envolvimento extrapulmonar se dá pela disseminação linfo-hematogênica dos bacilos. O desenvolvimento do abcesso comprime a medula causando lombalgia, paraparestesias, paraparesias, dificuldade em deambular. O objetivo deste estudo foi descrever um caso de tuberculose osteoarticular, abordando sua apresentação clínica, diagnóstico e tratamento. B.F.F, sexo feminino, 43 anos, foi admitida em um hospital da rede pública de referência de São Luís com quadro clínico de encefalomielite não especificada, paraplegia, espondilodiscite infecciosa com fratura patológica por coleção em coluna torácica (T5/T6), onde foi observado empiema com compressão medular (CID-10: G952) após o exame de ressonância magnética e tomografia computadorizada. A paciente encontrava-se restrita ao leito e com incapacidade funcional grave. O quadro clínico da doença atual teve início há 3 meses, com dor crônica neuropática grave. Foi diariamente acompanhada pela equipe de fisioterapia do hospital para reabilitação funcional e equipe de enfermagem para cuidados gerais. A posteriori, houve drenagem de um dos focos infecciosos, o qual foi biopsiado para exame histopatológico, sendo confirmado o diagnóstico de Mal de Pott. Atualmente, faz uso diário de rifampicina, isoniazida, amitriptilina, baclofeno, gabapentina, clonazepam e omeprazol. A paciente continua com arreflexia profunda, cutânea-abdominal, força grau 0 e perda da sensibilidade em membros inferiores. Por vezes, o diagnóstico do Mal de Pott é retardado devido à inespecifidade dos sintomas confundidos com lombociatalgias. A sua real identificação se dá quando já existe alguma deformidade óssea ou lesão nervosa.</p> ER -